domingo, 29 de agosto de 2010

Entrou na sala, arrastou e sentou-se naquela cadeira de moldura rústica, tirou o pano que cobria aquela velha maquina, esticou-se sobre a mesa para pegar folhas e derramou nelas seus sentimentos, através de palavras..

A esse alguém desconhecido :

..Me sinto tão vazio, e os dias parecem tão iguais, nem ao menos uma folha cai no meu jardim,coragem para me despedir desse mundo ainda não tenho e encontrei aqui uma maneira de me defender desses desafetos.

Um sorriso .

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


Encontro-me na 87ª carta
e ainda espero uma resposta.
Porquê você tinha que ir tão depressa ?
Meu coração necessita da tua presença.
E o que mais me dói, é saber que estas ai
mas insiste em ficar em silêncio
Poderia responder-me, mesmo que fosse
em um rabisco, entre letras borradas ...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

fragmentos.


É essa tu maneira de viver, que me tornou assim
Não sei quem és, nem ao menos como te apresentas
Somos tão desiguais e um sentimento que parece tão comum
Pensar em você me traz paz.

...

E agora preciso me acostumar com a idéia de que você foi embora
Preciso me desapegar dos endereços e das memórias
Com o seu Adeus eu jurei não olhar pra trás, mas confesso que não consegui,
As lembranças eram muitas e resolvi ainda te amar

terça-feira, 3 de agosto de 2010

não faz sentido ¬¬'




Escolho então o informal.
O normal já se tornou tão sempre.
E porque viver nesta rotina, se a vida é um quase.
Se venho não sei se volto, se volto não sei se vou.
Eu fico com a loucura, com os inconstantes...
E faço mil promessas, imagino o impossível.
Quem disse que tudo precisa fazer sentido?!